As redes de apoio, círculos de amizade, família e o convívio social são fundamentais para a sobrevivência e, segundo uma pesquisa observacional de Harvard, estão ligadas ao aumento da longevidade. Parece não importar muito o tamanho da rede, mas sim a qualidade dela. Sentimentos de vínculo e pertencimento são vitais, trazem significado e propósito à vida. São os participantes das redes que se ajudam mutuamente em momentos de dificuldades e compartilham experiências e histórias prazerosas. Em outras palavras, elas contribuem para que as pessoas estejam juntas (mesmo que à distância) e se relacionem bem. Tudo isso para evitar a solidão e a perda de conexão com a vida.
Uma das palavras mais importantes para a reflexão no processo de envelhecimento é a adaptação. Ela precisa ser considerada e utilizada em diferentes frentes, mas vamos falar dela no contexto da manutenção e criação de redes de apoio. Nesse sentido, o idoso precisa estar atento para cuidar bem de sua rede de apoio e criar novos contatos, pois aqueles mais longevos, podem perder pessoas queridas ao longo do tempo. A tecnologia pode ajudar bastante, em especial em tempos de pandemia e isolamento social. Mas, importa mais o "querer" do que o "como fazer". Videochamadas estão disponíveis à distância de um toque no celular, mas o velho e bom telefone continua por aí. Fazer uma aula de uma língua estrangeira ou de uma nova atividade com uma pessoa mais jovem, pode ser uma experiência gratificante.
Esperamos que, em breve, possamos incentivar novamente formas de convívio social, como centros de convivência, rodas de conversas, cursos para idosos, participação na comunidade, como: eventos em clubes, religiosos e eventos sociais, entre outros.
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