A largada do processo de envelhecimento começa a correr a partir do nascimento, mas de fato, acontece após atingirmos nossa plenitude, entre o final da segunda e o começo da terceira década de vida, em decorrência da morte e renovação das células do nosso corpo.
São alterações complexas que envolvem as esferas biológicas, psicológicas e sociais. O mesmo pode ser dividido em senescência que se baseia nos efeitos naturais metabólicos do corpo, como cabelos brancos e surgimentos de rugas. E também em senilidade, o qual apresenta patologias que podem afetar a vida do idoso e seu entorno. Importante destacar que a possibilidade de um envelhecimento bem sucedido está relacionada aos hábitos e escolhas saudáveis ao longo da vida.
A velhice é um dos estágios do ciclo da vida humana e é considerada a partir da idade social que varia de acordo com o desenvolvimento de cada país, no Brasil que é um país subdesenvolvido as pessoas são consideradas idosas (pertencentes à velhice) quando possuem 60 anos ou mais. Essa classificação permite acesso aos direitos de acordo com o Manual de Direitos da Pessoa Idosa e alguns benefícios de extrema importância.
Por fim, é necessário ressaltar que o processo de envelhecimento foi um processo negado a muitos e que graças aos avanços tecnológicos em saúde e nas áreas sociais, podemos viver mais e com qualidade. Porém não basta viver mais e não viver bem. É importante a evolução sobre o autoconhecimento e as adaptações que precisaremos fazer ao longo dos anos, respeitando histórias, experiências, desejos e escolhas.
O acompanhamento por uma equipe multiprofissional de saúde ajuda neste processo, assim como o envelhecimento ativo e a construção e manutenção de uma rede de suporte familiar a social.
Cuide-se bem!
Fontes:
https://saude.abril.com.br/coluna/chegue-bem/afinal-quando-comecamos-a-envelhecer/
HAYFLICK, L. Como e por que envelhecemos. Rio de Janeiro: Campus, 1996. 366p.
LOPES, A. Os desafios da gerontologia no Brasil. Campinas – SP: Alínea, 2000.
PAPALÉO NETTO, M. Gerontologia: a velhice e o envelhecimento em visão globalizada.
São Paulo: Atheneu, 2002.
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