
A Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos diz que os idosos estão liderando o ranking dos mais afetados pela depressão. O transtorno apesar de ser associado aos jovens, atinge cerca de 13% da população entre os 60 e 64 anos de idade.
Os idosos são os mais afetados pela depressão e as principais causas estão associadas ao abandono familiar e o sentimento de inutilidade causado pelo abandono ou incapacidade de realizar atividades antes prazerosas.
A depressão é um transtorno de saúde mental no qual as alterações emocionais constituem em períodos prolongados de tristeza excessiva, sendo de acordo com dados de 2014, da Organização Mundial da Saúde (OMS), a primeira causa de incapacidade entre todas as doenças médicas.
Por isso, é preciso estar em alerta com os sinais da doença em pessoas idosas:
Sentir-se deprimido a maior parte do tempo e quase todos os dias
Perda ou ganho de peso não intencional
Irregularidades no sono
Desânimo para realizar atividades antes vistas como prazerosas
Alterações cognitivas, dificultando o diagnóstico da depressão, como perda de memória, falta de concentração e dificuldade de raciocínio, que ocorrem em outras doenças ainda mais graves
Problemas psicomotores, sendo agitação ou lentidão nos movimentos
Sentimento de culpa e inutilidade frequente por motivos que não consegue identificar
Pensamento de suicídio ou morte
Para envelhecer com saúde, é preciso se manter ativo, tanto físico como mentalmente.
Depressão não é frescura.
Busque por ajuda.
Estamos com você!
Referências:
IBGE. Pesquisa Nacional de Saúde, 2019. Percepção do estado de saúde, estilos de vida, doenças crônicas e saúde bucal.
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