As doenças crônicas não transmissíveis são condições clínicas que necessitam de cuidados permanentes e especializados, como: hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, osteoartroses e câncer, entre outras.
Em geral, os sintomas apresentam início gradual, com duração longa ou incerta. As causas podem ser decorrentes de múltiplos fatores e o tratamento envolve mudanças de estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que, usualmente, não leva à cura, mas proporciona controle e uma boa qualidade de vida.
Atualmente são responsáveis por cerca de 60% do ônus decorrente de todas as doenças no mundo e acredita-se que em 2022 responderão por 31 milhões de mortes no mundo, segundo Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Segundo a Dra. Ana Catarina Rodrigues, médica geriatra, essas mudanças causam impacto em níveis individuais, sociais e econômicos.
O indivíduo necessitará alterar hábitos de vida e, muitas vezes, aderir a tratamentos medicamentosos. Ademais, há um grande impacto econômico causado não só pelos custos diretamente relacionados ao tratamento de saúde, como também por aqueles derivados da diminuição da força laboral devido à óbitos, incapacidade e perda de produtividade.
Os idosos constituem a população mais acometida pelas doenças crônicas. Esses diagnósticos se dão pela interação entre fatores genéticos predisponentes, alterações fisiológicas do envelhecimento e fatores de risco modificáveis como tabagismo, ingestão alcoólica excessiva, sedentarismo e consumo de alimentos não saudáveis.
“Os genes carregam a arma. O estilo de vida puxa o gatilho.”
- Dr. Elliot Joslin
Mudanças simples e disciplina podem mudar para melhor o controle das doenças crônicas.
Sempre é tempo!
Cuide-se bem!
Referências:
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