Durante o inverno, é comum o aumento no número de casos de problemas respiratórios. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, por ano, a gripe cause comprometimento grave em 3,5 milhões de pessoas. Crianças, idosos, portadores de doença pulmonar, cardiopatas e imunocomprometidos são os mais afetados.
As doenças respiratórias que guardam relação com mudanças climáticas são, na maior parte das vezes, infecciosas, causadas por vírus e, em segundo lugar, por bactérias. Os vírus são responsáveis pela gripe (também chamada de influenza) e pelo resfriado, enfermidade que apresenta sintomas parecidos aos da gripe, mas com intensidade menor. “A gripe é caracterizada por febre alta, dores no corpo, dor de cabeça e calafrios. Os sintomas de coriza, tosse e faringite podem ficar em segundo plano diante de manifestações sistêmicas mais intensas. Febre, diarreia, vômitos e dor abdominal são comuns em crianças mais jovens. O resfriado, em geral, tem sintomas parecidos – espirro, coriza, congestão nasal e mal-estar -, mas estes aparecem de forma mais branda. A febre não é frequente e costuma ser baixa”, explica o pneumologista do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Hisbello da Silva Campos.
Para diagnosticar a infecção respiratória, geralmente é necessária apenas a avaliação do médico, que irá identificar os sintomas e fazer a avaliação física, como ausculta dos pulmões e observação da faringe, por exemplo.
Em casos de suspeita de infecções mais graves, como pneumonia ou tuberculose, ou quando há dúvidas da causa, pode ser necessário a realização de exames, como Raio-X de tórax, hemograma ou teste do escarro, para identificar o micro-organismo que gerou a infecção e assim decidir pelo tratamento mais indicado.
Vale prestar atenção também sobre a hipótese de infecção pelo Coronavírus, já que os sintomas respiratórios são semelhantes.
O uso de máscaras protege contra todas as infecções desta época.
Na dúvida, faça o isolamento e procure sempre as recomendações da equipe médica.
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