De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, a infecção urinária é o tipo de infecção mais frequente em idosos.
“No idoso, geralmente não há febre nem sintomas urinários. A infecção se manifesta de uma forma muito inespecífica, por exemplo, com sonolência, confusão mental, diminuição do apetite. São sintomas mais atípicos e, por isso, o diagnóstico é mais difícil”, explica a Dra. Ana Cristina Speranza, médica geriatra e secretária-geral da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).
Estima-se que a condição acomete 20% das mulheres, já que a uretra da mulher é mais curta que a do homem, facilitando a passagem de bactérias para a região. E 10% dos homens acima de 65 anos. Após os 80, esta prevalência praticamente dobra para o sexo masculino, aproximando-se da incidência no feminino.
Pessoas com diabetes não controlada também têm risco aumentado de apresentar infecção urinária, devido às alterações causadas pelas altas taxas de açúcar no organismo que caracterizam a doença. Nos homens depois dos 50 anos, o crescimento da próstata e a consequente retenção de urina na bexiga também podem aumentar o risco de infecção.
Além disso, pessoas acamadas, que têm incontinência urinária e utilizam fraldas, também estão mais propensas a desenvolver esse tipo de infecção.
Lembrem-se da importância da hidratação e fiquem atentos com as alterações, quando algo está diferente do quadro rotineiro.
Caso persistam os sintomas, procure atendimento médico.
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