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O idoso evolui no uso da internet?


Pesquisas recentes apontam que a maioria dos idosos brasileiros tem acesso frequente à internet, especialmente pelo celular, e que esta é a faixa etária que mais cresceu na inclusão digital, como consequência também do envelhecimento da população. Os principais motivos que mantêm as pessoas idosas online são: informações sobre economia, política, esportes e outros assuntos; manter contato com familiares e amigos; e buscar produtos e serviços.


No entanto, a maior parte dos idosos enfrenta dificuldades, entre as quais:


- Pouca familiaridade com as ferramentas e a linguagem online;

- Não confiar ou se sentir seguro para usá-las;

- Bloqueio ou perda de senhas;

- Apagar documentos por engano;

- Limitações motoras, visuais ou de memorização.


Medo e insegurança são os principais sentimentos que os idosos associam ao uso da internet, o que claramente pode ser entendido como um pedido de ajuda.


Ao se fazer uma busca na internet, é possível encontrar algumas opções de conteúdos que auxiliam os idosos na compreensão e realização de atividades online e até mesmo cursos de letramento digital voltados a esse público. Quem tiver interesse, tem boas chances de encontrar essas oportunidades de aprendizado sem custos.


Um interessante estudo científico investigou as percepções dos idosos sobre o processo de ensino-aprendizagem num desses cursos e traz ideias relevantes para quem se dispõe a ajudar uma pessoa idosa a ganhar autonomia para usufruir melhor do universo digital:


- Os aspectos humanos devem ser valorizados pelo instrutor formal ou por quem estiver auxiliando um idoso individualmente;


- É preciso ser paciente, calmo e atencioso, ainda que evite infantilização do idoso;


- Vale perguntar e identificar exatamente no que o idoso tem mais dúvidas e dificuldade e focar nesses pontos para trazer dicas úteis e modos ou alternativas de acesso e navegação que façam sentido para aquela pessoa;


- Sugerir a execução de atividades práticas, viáveis e que possam ser demonstradas em passo a passo;


- Recomendar que o idoso tome nota para conseguir reproduzir o processo ou caminho quando estiver sozinho até que consiga memorizá-lo;


- Sempre encorajar e apoiar a autonomia do idoso, reconhecendo seus avanços e apontando que, com o tempo, a familiaridade poderá ser adquirida.


Cada um tem vivências únicas e poderá traçar sua própria trilha de evolução no ambiente digital – por isso é fundamental que, antes de tudo e sempre, a pessoa idosa seja ouvida e percebida. São muitos os estereótipos negativos envolvendo os idosos. Despir-se deles permite incentivar a própria pessoa idosa a não ter preconceito e adotar atitudes e comportamentos que lhe permitam estar na internet de forma mais segura, produtiva, consciente e autônoma. Todas as gerações agradecem.


Fontes:

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