O tema sobre a vacinação está em alta desde a pandemia do novo coronavírus, resolvemos então trazer informações importantes sobre o esquema vacinal das pessoas com mais de 60 anos.
Manter todas as vacinas em dia é fundamental para o controle de doenças endêmicas, que podem retornar de tempos em tempos, como os casos mais recentes de sarampo, febre amarela e meningite. Com isso surgiram dúvidas sobre as recomendações, quem, quando e como essas vacinas devem ser aplicadas.
Antes de listarmos as vacinas recomendadas, devemos nos atentar para os imunossuprimidos: Pessoas com doenças que afetam o sistema imunológico, como doenças autoimunes, HIV, pacientes transplantados ou oncológicos, devem se atentar ao calendário de vacinação e conversar sempre com o seu médico, já que algumas orientações são diferentes das dispostas ao público geral.
Em casos de dúvidas, converse com o seu médico sobre o assunto.
Influenza (gripe): Devido ao número de mutações do vírus, a vacina para a gripe é considerada de rotina e deve ser tomada anualmente, em dose única.
COVID-19: Seguir recomendações e calendário vacinal da sua cidade de acordo com a disponibilidade da vacina, grupos prioritários e faixa etária, mantenha-se informado na cidade onde reside.
Pneumocócicas (VPC13 e VPP23): A imunização contra meningites bacterianas, pneumonias, sinusite etc. é indicada para pessoas acima dos 60 anos ou que estejam no grupo de risco, mediante requisição médica.
Febre Amarela: O idoso deve tomar essa vacina após uma avaliação da necessidade da imunização, como, por exemplo, se não tiver se vacinado previamente ou em casos de surtos da doença.
Hepatite B: A imunização contra a hepatite B é feita em três doses para quem não foi vacinado durante a infância ou nunca teve a doença. Deve-se tomar a segunda dose um mês após a primeira; e a terceira, seis meses depois da segunda.
Duplo adulto (dT): protege os idosos contra difteria e tétano. É importante lembrar que o histórico de vacinação deve ser considerado para a aplicação das doses da vacina, que são três no total. Se o esquema de vacinação básico do idoso estiver completo, recomenda-se uma dose de reforço a cada 10 anos.
Meningocócica conjugada ACWY/C: É um tipo de vacina ministrada em dose única que age contra a bactéria causadora de infecções como a meningite. A necessidade de sua aplicação ou de reforços depende da situação epidemiológica da doença. É indicada caso o idoso viaje para uma área de risco.
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola): A vacina tríplice viral também está no caderno de vacinação infantil. Mas, para quem não tomou na infância, é indicado tomar na vida adulta. Deve-se atentar e considerar a situação individual do idoso. Converse com seu médico em caso de dúvidas sobre essa vacina.
Herpes zóster: A vacina contra herpes-zóster, ou cobreiro, é licenciada em uma dose para pessoas a partir dos 50 anos. O imunizante está disponível apenas em serviços privados de vacinação.
FONTE:
https://www.unimed.coop.br/viver-bem/saude-em-pauta/vacina-para-idosos-quais-sao-indicadas-
https://drauziovarella.uol.com.br/vacinas-2/quais-vacinas-os-adultos-devem-tomar/
https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-idoso.pdf
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