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Como lidar com os sentimentos ao cuidar de alguém com câncer – Parte 1


O câncer impacta não apenas o paciente, mas todos que estão ao seu redor. No último artigo, havíamos falado sobre os sentimentos de quem cuida de alguém que está com câncer. Montanha-russa de emoções é uma descrição bastante comum (confira aqui se você ainda não leu). Agora, a proposta é começar a jogar luz sobre algumas estratégias para que você esteja da melhor forma que você possa estar ao exercer seu papel de cuidador.


Compreender que você também precisa de cuidado é um primeiro passo. Ainda que você não conte com alguém para ser o seu apoio mais direto, você pode exercer o autocuidado. Você pode ter pensado que suas necessidades não são importantes agora, já que você não é o paciente com câncer, ou que não sobra tempo para você. Pode ter se acostumado tanto a cuidar de outra pessoa que é difícil mudar o foco. Mas cuidar de suas próprias questões, esperanças e desejos pode lhe dar a força necessária para seguir em frente.


Concentrar-se em si mesmo, por alguns momentos ou em brechas entre uma atividade e outra, não é uma atitude egoísta. Pelo contrário, pode fazer de você um cuidador melhor. Encontrar 15 a 30 minutos por dia para fazer algo que é importante para você e de que você gosta, de preferência atrelado a relaxamento e entretenimento, pode ser bastante benéfico. Existem aplicativos, podcasts, canais e outros conteúdos sobre autocuidado e autoconhecimento que podem auxiliá-lo a adquirir mais consciência e novos hábitos neste sentido.


Outras dicas práticas:


Não negligencie sua vida pessoal. Não há problema em reduzir as atividades pessoais, mas não as elimine totalmente. Por exemplo, procure maneiras fáceis de se conectar com amigos.


Mantenha sua rotina. Se puder, tente continuar fazendo algumas de suas atividades regulares. Caso contrário, estudos mostram que isso pode aumentar o estresse que você sente. Você pode ter que fazer as coisas em uma hora diferente do dia ou por menos tempo do que faria normalmente, mas tente ainda fazê-las.


Peça por ajuda. Busque facilitar tarefas práticas, simplificando a maneira de fazer ou providenciar determinadas coisas, e também conte com pessoas, próximas, contratadas ou voluntárias, que possam auxiliá-lo em certos compromissos ou necessidades.


Reconheça como está se sentindo. Na montanha-russa de que falamos, a alteração de sentimentos é uma certeza. Comece a identificar como você está num determinado dia ou diante de uma certa situação. Respeite e acolha seus sentimentos para pensar o que pode ajudar a restabelecer o equilíbrio. E agir em seguida.


Converse com outras pessoas sobre o que você está passando. Estudos mostram que conversar com outras pessoas sobre o que você está lidando é muito importante para a maioria dos cuidadores. É especialmente útil quando você se sente sobrecarregado ou quer falar coisas que não pode dizer ao seu ente querido com câncer. Converse com alguém com quem você possa realmente se abrir sobre seus sentimentos.


Você pode querer falar com alguém fora do seu círculo íntimo. Alguns cuidadores acham útil conversar com um psicólogo, um assistente social ou um líder religioso. Esses são exemplos de pessoas que podem ajudá-lo a falar sobre coisas que você acha que não pode dizer a amigos ou familiares. Elas também podem ajudá-lo a encontrar maneiras de expressar seus sentimentos e aprender maneiras de lidar nas quais você não havia pensado antes.


No próximo artigo conjunto, continuaremos explorando este tema.


Conheça também o Espaço do Familiar, no site do Instituto Oncoguia e um Guia que pode ser muito útil para você.


Duv-Idoso e Instituto Oncoguia


Fontes:

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